Mike Oldfield - Man On The Rocks
Usuários de Rock Progressivo seus problemas
acabaram, MIKE OLDFIELD acaba de lançar sua última criação: Man On The Rocks. Pra
quem acha que o rapaz é novidade, basta eu dizer que esse é simplesmente o
vigésimo quinto álbum de estúdio dele.
Pensando em progressivo não confundir com psicodelia
ou intricamento, o progressivo desse caso remete a uma obra bem elaborada, com
feeling, embalada por um ritmo semi-acústico. A música por si só já é cativante
(levemente pop) ratificada por uma produção cautelosa, sem pecar pela crueza nem
pelo excesso.
Mas como toda música classificada como rock, a
guitarra tem que prevalecer, e aqui não é diferente. Já na primeira música Sailing o
violão fornece ritmo acústico, a bateria faz a levada, o vocal de Luke Spiller dá a leveza mas é a guitarra que sobrepõe-se
com seus solos limpos e bem executados. O resultado é uma música alegre, envolvente; a melhor escolha pra abrir o álbum. Moonlight segue mais lenta, algo triste, igualmente
bela, salpicada por um violino fantástico que dá o tom lúgubre.
Outro destaque é a música Minutes que fala
sobre amores perdidos, sem pieguices e sem tristeza, pelo contrário, aqui se
enaltece a lição de se superar a ausência do companheiro. Mais uma vez Mike dá aulas na
guitarra limpa. Dreaming In The Wind em seguida tem mais atmosfera, mais reflexiva e
calma, aqui o solos nos remetem direto ao Dire Straits.
Em alguns momentos o peso aumenta como em
Chariots, em outros suaviza como Man on The Rocks, Following The Angels. Em Irene,
Mike descreve essa senhora que foi o furacão responsável pela inundação de Nova York.
MIKE OLDFIELD acertou a mão Man On The Rocks. Rock
simples semi-acústico, embalado por um ritmo pop, mas conduzido por um
verdadeiro guitarrista de rock. Algo pra ouvir relaxado, apreciando a massagem
que 6 cordas fazem ao seus ouvidos.
Por que ouvir: Porque é belo, é progressivo na
qualidade.
Ponto Fraco: Uma música aqui outra ali mais
fraquinha.
Nota: 9.0
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