Gamma Ray - Power Plant
Pra mim esse é o clássico do clássico, facilmente
no TOP 10 da minha coleção inteira. E de pensar que eu descobri esse CD através
do finado Napster. Naquela era de ouro do download de músicas eu procurava versões
covers de boas bandas, até que me deparei com a versão heavy metal do clássico It´s a Sin do Pet Shop Boysl. Só ouvindo
essa cavalgada pra ter uma idéia da mágica que o Gamma Ray fez, mantendo a
estrutura original, adicionou um galope metálico inspiradíssimo e desceu no
peso nos vocais. Essa música sintetiza muito bem todo o álbum: velocidade +
peso + inspiração.
Devo, contudo confessar que meio que peguei o “bonde andando”, conheci o Gamma Ray através desse álbum, logo não conhecia nada
que tinha sido feito anteriormente. Basicamente esse álbum que me apresentou ao
mundo do Power metal. Tudo era novidade, principalmente a velocidade e a melodia
(não a toa que no Brasil é conhecido como metal melódico), mal sabia eu que o
Gamma Ray já dispensava clássicos fazia uns 5 álbuns.
Falando do álbum em si é clássico atrás de
clássico, desde as músicas mais diretas e “pancada na cara” como Short as Hell, Send me a Sign, It´s a sin, até as mais complexas com muitas
variações como Gardens of the Sinners, Wings of Destiny e o encerra com 2 hinos do
metal Hand of Fate e Armageddon.
Vale separar um parágrafo para falar da Gardens of the Sinner, que tem uma das
melhores passagens já ouvida em uma música de metal, no ápice climático da
música há uma freada brusca no ritmo que retoma com um clima épico groove, nesse
momento sua Air Guitar se materializa e te relembra por que você gosta tanto de
Heavy Metal.
Hand of fate prova
que pra ser boa a música não necessariamente precisa andar na velocidade da
luz. No decorrer da audição surge a dúvida: “Por que o Gamma deixou esse hino
como penúltima música? Será a próxima música apenas uma vinheta de encerramento
que algumas bandas adoram fazer (daquelas babaquices de ficar uns 10 minutos em
silêncio para depois surgir 30 segundo de conversa mole)?”. A resposta pra
essas perguntas é: você não ouviu nada ainda!
Encerrando o álbum ouvimos todos elementos em um
música só, e sem que pareça um Frankstein bizarro. Cadência intercalada com velocidade,
vocais gritados com coros felizes, atmosfera de teclado convivendo
harmônicamente com riffs e solos de guitarra. Nome do caldo: Armageddon. Dificil ouvir algo tão bem
executado no metal que não soe cansativo.
Talvez pra você que já conheça todos os quadrantes
do Power Metal não se impressione tanto quanto eu ao ouvir a esse clássico, mas
que a qualidade é soberba isso é inegável. Agora se você teve a sorte de
começar ouvindo Power pela própria usina de força - Powerplant - deve até hoje ter
a coleção completa do Gamma Ray.
Por que ouvir: Porque é a um dos melhores álbuns Power
Metal, porque tem um cover do Pet Shop Boys provando que o metal não tem
limites, porque o álbum tem 2 finais diferentes, 2 clássicos que poderiam
fechar qualquer álbum.
Ponto Fraco: Quando eu descobrir eu conto.
Nota: 10.0
Nota: 10.0
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