Esoteric - Paragon of Dissonance
Denso, sombrio, cadenciado e pesado... Bem vindo ao Paragon of Dissonance, álbum de grande repercussão da banda inglesa Esoteric. Com grande repercussão quero dizer que esse álbum ganhou a eleição do Best Extreme Doom Metal Album de 2011 do site Metalstorm (mais de 50% dos votos) e foi eleito ainda o 11º melhor álbum de 2011 no mesmo site.
O álbum abre com a abissal Abandonment com seus modestos 13 minutos de imersão na mais profunda angústia metálica. Uma viagem climatizada com uma discreta atmosfera de teclado, acompanhada de vocais guturais extremos (daqueles que se você perder o acompanhamento pelas letras, já era, não se acha mais). As guitarras dão o compasso lento com eventuais variações mais aceleradas (contudo ainda mais lenta que qualquer música de stoner).
O álbum abre com a abissal Abandonment com seus modestos 13 minutos de imersão na mais profunda angústia metálica. Uma viagem climatizada com uma discreta atmosfera de teclado, acompanhada de vocais guturais extremos (daqueles que se você perder o acompanhamento pelas letras, já era, não se acha mais). As guitarras dão o compasso lento com eventuais variações mais aceleradas (contudo ainda mais lenta que qualquer música de stoner).
Em seguida temos as 2 faixas “curtas” do álbum: Loss of Will e Cipher (7:05 e 9:15 respectivamente). Destaque para a maior
variação nos vocais, às vezes soando ligeiramente mais agudo (não espere a nada
a la Cradle of Filthy), mas com estilo cavernoso preponderante. Lembra um pouco
as bandas de Black metal do fim da década de 80 (Samael - Into the Pentagram), mas com freio-de-mão puxado.
Not Being
fecha o primeiro álbum de forma mais climatizada. Começa com o teclado em um
ritmo mais suave e guitarras com menos distorção, repentinamente a música
começa a pegar embalo, vai ficando pesada e carregada. No meio da jornada há
uma leve freada, retornando para algo mais melódico. É quase como 2 músicas
diferentes que ficam se alternando em o limpo e sujo, mas sem soar destoantes.
O segundo cd apresenta trilogia Aberration, Disconsolate e A Torrent of
Ill, todas com 15 minutos de duração. Novamente os vocais guturais convivem
harmonicamente com alguns raros agudos. Como não poderia deixar de ser, tudo trabalhado
com muito compasso, lentidão e peso.
Mais uma vez o Doom vem pra provar que Metal para
ser bom não precisa ser rápido (já ouviu falar de feeling?). Recomendo
desfrutar do álbum quando em momento de euforia você quiser lembrar a
melancolia angustiante do mundo. Difícil mesmo é bater cabeça com esse ritmo,
vai mais parecer que você tá pegando no sono, se bem que duvido que alguém
durma com isso.
Por que ouvir: Porque é pesado, sombrio e cadenciado.
Ponto Fraco: Vocais urrados incompreensíveis e repetitivos.
Nota: 7.0
Nota: 7.0
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