Soulspell - Act III: Hollow's Gathering
Pra quem não conhece esse
projeto, trata-se uma Opera Rock original do Brasil capitaneada pelo baterista
Heleno Vale. Por essa “banda” eu tenho uma empatia extra já que acompanho desde
os primórdios, quando foi publicada na Roadie Crew uma análise da Demo lançada
em 2006. Pela avaliação feita me interessei pelo material. Entrei em contato
com Heleno e consegui minha cópia. Desde então venho acompanhando a evolução em
cada cd (esse já é o terceiro).
O que primeiro se nota é que as participações internacionais estão aumentando em cada lançamento. Aqui observamos a participação Blaze Bayle, Tim Ripper (lembrando Iced Earth), Amanda Somerville, Markus Grosskopf dentre outros. Outro melhora considerável é a produção, nesse quesito observo uma evolução. Nada contra a produção nacional (ainda inferior a americana e européia), mas em um trabalho que se espera uma verdadeira ópera com várias camadas, texturas e vozes, não dá pra ter uma “quase boa”, tem que ser soberba. Não chega a tanto, mas é muito boa sim.
A parte musical é mais do mesmo, visto pelo lado positivo (e um pouco do negativo também). Melódico alternado com agressividade, estrofes cantadas em coro, tudo muito bem milimetrado. Nota-se eventualmente que a melodia dá umas escorregadas, talvez pela dificuldade do canto em inglês, talvez pelo ritmo. Difícil precisar, mas fica estranho (note isso nas partes mais melódicas de To Crawl or to Fly por exemplo).
O que primeiro se nota é que as participações internacionais estão aumentando em cada lançamento. Aqui observamos a participação Blaze Bayle, Tim Ripper (lembrando Iced Earth), Amanda Somerville, Markus Grosskopf dentre outros. Outro melhora considerável é a produção, nesse quesito observo uma evolução. Nada contra a produção nacional (ainda inferior a americana e européia), mas em um trabalho que se espera uma verdadeira ópera com várias camadas, texturas e vozes, não dá pra ter uma “quase boa”, tem que ser soberba. Não chega a tanto, mas é muito boa sim.
A parte musical é mais do mesmo, visto pelo lado positivo (e um pouco do negativo também). Melódico alternado com agressividade, estrofes cantadas em coro, tudo muito bem milimetrado. Nota-se eventualmente que a melodia dá umas escorregadas, talvez pela dificuldade do canto em inglês, talvez pelo ritmo. Difícil precisar, mas fica estranho (note isso nas partes mais melódicas de To Crawl or to Fly por exemplo).
Da parte da “volta dos que já
foram” Tim Ripper surge como na época de Jon Schaffer, se você gostou lá, vai
gostar aqui também. Já Bayle em ambiente novo não decepciona, fica legal sua
participação e enterra qualquer esperança das viúvas do Iron Maiden (se é que
existem viúvas desse período) de ouvirem algo que remeta a banda.
Alguns momentos você pode jurar está ouvindo um Angra nos tempos áureos, outros lembra Avantasia, e por fim o que mais prevalece é mesmo o melódico (“haters gona hate”). Em alta velocidade o álbum contagia enquanto toca e desaparece depois que o som é tirado da tomada. Sinceramente, pela capacidade de se criar-produzir-lançar algo do tipo no Brasil já merece o reconhecimento. Ah, tem uma história bem legal por baixo disso tudo, se você gosta de Dragões, guerreiros, céu e inferno... e por aí.
Alguns momentos você pode jurar está ouvindo um Angra nos tempos áureos, outros lembra Avantasia, e por fim o que mais prevalece é mesmo o melódico (“haters gona hate”). Em alta velocidade o álbum contagia enquanto toca e desaparece depois que o som é tirado da tomada. Sinceramente, pela capacidade de se criar-produzir-lançar algo do tipo no Brasil já merece o reconhecimento. Ah, tem uma história bem legal por baixo disso tudo, se você gosta de Dragões, guerreiros, céu e inferno... e por aí.
Por que ouvir: Porque é bem trabalhado, é contagiante enquanto
toca, é desbravador.
Ponto Fraco: Mais do mesmo.
Nota: 8.0
Ponto Fraco: Mais do mesmo.
Nota: 8.0
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